terça-feira, maio 04, 2010

Difícil... Mas possível...

O Projeto Político Pedagógico da escola é uma construção coletiva em busca da melhoria da qualidade do ensino. Segundo Veiga: “É importante ressaltar que os educadores precisam ter clareza das Finalidades de sua escola.” E complementa que, o refletir sobre a ação educativa que a escola desenvolve deve ser embasada nas finalidades e nos objetivos que ela define no PPP.
Para a autora as finalidades estabelecidas pela legislação em vigor que permeiam a busca constante das unidades educativas são:
*Finalidade cultural
Preparar culturalmente os indivíduos para uma melhor compreensão da sociedade em que vivem?
*Finalidade política e social
Formar o indivíduo para a participação política que implicam direitos e deveres da cidadania?
*Finalidade de formação profissional
Como a escola possibilita a compreensão do papel do trabalho, na formação profissional do aluno?
*Finalidade humanística
Promover o desenvolvimento integral da pessoa?

As reflexões acerca das finalidades geram respostas e novas indagações por parte de todos que constituem a escola na tentativa de construção de um PPP que identifique as finalidades que precisam ser reforçadas e quais as que estão relegadas e como elas poderão ser detalhadas em nível das áreas, das diferentes disciplinas curriculares do conteúdo programático. Exercício que exige além de um trabalho coletivo, muita dedicação e esforço dos profissionais da escola, no sentido de concretizar os objetivos de melhoria propostos.
Para a estrutura organizacional as contribuições de Veiga levam os profissionais da escola a indagar sobre suas características, seus pólos de poder, seus conflitos, como:
O que sabemos da estrutura pedagógica?
Que tipo de gestão está sendo praticada?
O que queremos e precisamos mudar na nossa escola?
Qual e o organograma previsto?
Quem o constitui e qual é a lógica interna?
Quais as funções educativas predominantes?
Como são vistas a constituição e a distribuição do poder?
Quais os fundamentos regimentais?
Dentre outros passos que a autora foca para desenvolvimento de um projeto político pedagógico mais democrático e que fortaleça as ações educativas da escola podemos considerar as relações estabelecidas entre os profissionais, como elemento importante de ser refletido na construção e na avaliação e reestruturação do Projeto Político Pedagógico da Escola.
“É importante reiterar que, quando se busca uma nova organização do trabalho pedagógico, está se considerando que as relações de trabalho, no interior da escola, deverão estar calcadas nas atitudes de solidariedade, de reciprocidade e de participação coletiva, em contraposição à organização regida pelos princípios da divisão do trabalho, da fragmentação e do controle hierárquico. È nesse movimento que se verifica o confronto de interesses no interior da escola. Por isso, todo esforço de se gestar uma nova organização deve levar em conta as condições concretas presentes na escola. Há uma correlação de forças e é nesse embate que se originam os conflitos, as tensões, as rupturas, propiciando a construção de novas formas de relações de trabalho, com espaços abertos à reflexão coletiva que favoreçam o diálogo, a comunicação horizontal entre os diferentes segmentos envolvidos com o processo educativo, a descentralização do pode.”(VEIGA,p31)
Neste sentido, acredito que a Escola Juscelino K. de Oliveira implementará sua autonomia e pautará suas reflexões e práticas pedagógicas.

Coordenadora Pedagógica - Solange



Considerações pautada em:
VEIGA, Ilma Passos A. Projeto Político Pedagógico da Escola: uma construção possível. 3ª ed, Papirus
http://www.ie.ufmt.br/semiedu2006/GT12-Ensino,%20curriculo%20e%20organiza%E7%E3o%20escolar/Comunicacao/Comunicacao%20Pimentel_arquivos/image001.gif
http://www.pedagogia.seed.pr.gov.br/arquivos/Image/biblioteca_professor/ppp(1).jpg

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